Deixa os músculos mais elásticos, livres para o movimento. Previne dores e lesões, ativa a circulação e melhora a postura e silhueta. Para o humor, então, é um santo remédio.
Você ainda pensa em viver sem ele?
O alongamento, conjunto de exercícios cujo objetivo é justamente esse, é um poderoso aliado da saúde. Apesar disso, ele tem sido subvalorizado e relegado ao papel de cinderela dos três grandes objetivos do exercício físico: condicionamento cardiovascular, aquisição de força muscular e ganho de flexibilidade. Isso ocorre porque os benefícios do alongamento são menos difundidos. E ainda predomina a ideia de que alongar é difícil, dói e só interessa mesmo a quem faz planos de virar bailarina profissional, nada mais falso.
Esqueça os mitos!
O alongamento pode ser feito sem rituais em casa ou no trabalho. Não deve doer e faz bem para crianças, jovens e adultos."Preserva a amplitude dos movimentos necessários para agachar e trocar de roupa e ainda ajuda a manter a boa postura". De modo geral, amplitude se reduz com o tempo e pode chegar a níveis mínimos na terceira idade.
A prática deve ser diária
O principal é evitar que os músculos fiquem curtos e rígidos, o que aumentaria o risco de desvios e lesões, que penalizam a coluna e as articulações, além de gerar dores e limitar as atividades. A prática regular, se possível diária, previne problemas de postura e aumenta a coordenação, permitindo que os movimentos sejam feitos com economia de energia e sem esforço extra. O alongamento também ajuda a ficar sarada: favorece o ganho de massa magra ao conferir elasticidade às fibras musculares e melhora a forma e a simetria corporal. Fora isso, estimula o fluxo de sangue para o local, acelerando a recuperação após o treino. Pode, inclusive, aliviar o stress se a pessoa se concentrar na respiração fluente. O resultado é a produção de betaendorfinas, substâncias que trazem bem-estar.
Na medida certa
Enquanto nos exercícios de força o que faz a diferença é a repetição da concentração muscular, no alongamento o que conta é a persistência em estirar o músculo. A área fica estendida por alguns segundos e depois retorna ao normal. Alongue até sentir certo desconforto. Esse mal-estar é como um sensor avisando da proximidade do seu limite. A dor sinaliza que você ultrapassou o limiar seguro, a hora de parar. Daí para a frente, cresce o risco de lesões. A prioridade são os grandes grupos musculares: panturrilhas, coxas, costas, braços, ombros, quadris e pescoço. Os mais sujeitosa encurtamento e desvio são os músculos que atravessam duas articulações, como os da parte posterior da coxa, da panturrilha e da parte posterior do braço (tríceps).
Sem dor
Se você tem problemas crônicos, desvio ou dor na coluna, converse sobre alongamento com um médico ou fisioterapeuta para evitar novos danos. Busque orientação, também, se sofreu lesões: há risco de espalhar a inflamação e atrasar a recuperação do músculo. E siga a regra: se doer, não faça por conta própria; peça acompanhamento especializado.
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