Certa vez, uma mãe foi chamada pela
professora para ir ao colégio de sua
filha. Tratava-se de uma breve reunião
para que a escola pudesse comunicar
que a pequena menina tinha algum tipo
de déficit de atenção ou coisa pior. A
professora se aproxima da mãe da
menina e diz: “Mãezinha, acredito que
temos um problema. Na minha opinião, a
sua filha tem algum tipo de transtorno,
podendo ser até um grau baixo de
autismo”.
A mãe quase desmaia.
— A minha filha? Não é possível! Ela
é tão esperta, conversa o tempo todo
comigo em casa… Meu Deus!
— É, mamãe — diz a professora. —
Mas aqui ela é extremamente distraída e
fica balançando braços e pernas o tempo
todo dentro da sala de aula. Na hora do
recreio, enquanto todas as crianças estão
se divertindo, ela fica isolada debaixo
de uma árvore, girando para lá e para
cá, sem nenhum sentido!
Então, a mãe volta desolada para
casa, com a possibilidade de a filha ter
algum problema.
Duas semanas depois, a própria
diretora da escola a convida para outra
reunião. E, dessa vez, o tom é bem mais
sério.
— Gostaríamos que a senhora levasse
a sua filha a um especialista.
Na nossa opinião, ela está doente —
decreta a diretora.
A mãe sai chorando da reunião e
começa uma incansável busca por um
psiquiatra especializado nesses casos. E
ela o encontra dias depois em outra
cidade.
Você sabe que, em geral, uma mãe não
mede esforços para resolver um
problema, quando esse problema é de
seus filhos. Aquela mulher dá um jeito e
consegue uma alta soma de dinheiro
para pagar o valor da consulta, bem
como as passagens de ida e volta para a
cidade onde se situava a clínica.
Chegando lá, o doutor decide internar
a menina por apenas dois dias, o tempo
necessário para fazer uma bateria de
exames, analisar os resultados e
observar a garotinha.
Dois dias depois, a mãe volta à
clínica com o coração na mão.
O psiquiatra a leva para uma sala, de
onde ela pode ver através de um vidro a
sala onde sua filhinha está. E adivinhe?
A menina balança braços e pernas,
sozinha em um canto. Faz movimentos
sem sentido algum.
Aqui é o suficiente para a mãe
começar a chorar. Aflita, ela pergunta:
— Ela é doente, não é, doutor?
O especialista sorri e declara: —
Escute. Eu coloquei uma música dentro
daquela sala. Você vê movimentos sem
sentido, pois não ouve a música daqui.
Então, o médico liga o som dentro da
sala em que os dois estão, e cada
movimento da menina agora parece ter
sentido.
O doutor olha para a mãe e a
tranquiliza:
— Querida, sua filha não é doente.
Ela é bailarina.
Talvez a garota nunca seja boa em
matemática, talvez ela não entre nas
melhores universidades. Mas isso não
faz dela uma criança com problemas.
Aos 25 anos, aquela menina já era
uma das maiores coreógrafas da
Broadway, em Nova York, EUA.
Na opinião de algumas pessoas, ela
era doente. Mas, para aquele
especialista, que a aconselhou a estudar
a arte da dança, ela era uma bailarina.
Trecho do Livro 12 dias para Atualizar a sua vida - Tiago Brunet
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CORDÃO COM FRETE GRÁTIS
Vale a pena ler... Me emocionei e me identifiquei...
ResponderExcluirsou mãe de 02 que demonstraram isso muito muito pequeninas - Marcela ao 4 anos Ariele tentei ao máximo que não seguissee mais não podemos impedir o que é nato da alma... aos 08 começou e aos 17 já assumia com contrato profissional.... e eu que nunca havia tido contato com a arte, segui meu coração de mãe ao parar ouvir e procurar que elas fossem felizes... e o resultado 02 profissionais na arte do ballet e eu que acabei por apoiar minhas filhas aprendi muito e dirijo hj uma escola e tento fazer o mesmo... auxiliar as que em nossas mãos chegam com as mesmas caracteristicas....
Compartilhei com o texto acima e cada vez que releio o seu brota lagrimas e soluços em mim.
Que linda sua história também Fátima!!!!!!! Parabéns pelas suas filhas! Que Deus abençoe sua linda Familia <3 <3 <3
ResponderExcluirTenho uma FILHA de 17anos filha do coração esta no ballet desde os 3 anos.Ja se formou no clássico e jazz Acho que ela é doente uma doença chamada DANÇAR
ResponderExcluir<3 <3 <3 Nós tambémmmmmmmmmmmmm
ExcluirMinha filha é doente pela dança, o balé completa ela.
ResponderExcluirO pai dela uma vez falou assim pra gente, se está apertada passando necessidades, ou até fome, tira ela dessa porcaria.
Minha filha faz 2anos q não fala com o pai.
Ela olhou pra mim e disse mãe prefiro passar fome com vc mas não me tira do bale, o ano q aconteceu isso foi o ano q ela conquistou um papelprincipal, no Festival Bela e a Fera.
Ela foi o Zip. Ela tem 8anos, as notas dos exames dela são excelentes, este ano ela teve mais uma conquista com seu esforço.
Ela é minha bailarina.
Faço tudo pelo sonho dela.
Agora rumo a PONTA vem 2020.
( eu e o pai somos separados ele paga pensão, entao ele diz que gasto o dinheiro atoa no balé )
Lindo, talvez se tivesse conversado com a criança tudo estaria resolvido de forma menos traumática.
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