- Qual idade ideal para iniciar? Eu, começei a dançar com 9 anos, porém iniciei o ballet clássico com 15 anos. Mesmo tendo dançado alguns anos antes, isso não foi o suficiente, a iniciação no ballet é difícil para todos, precisa-se de muita dedicação, esforço, o querer em ser melhor em todas as aulas sabe?! Hoje eu somo 10 anos de aula e posso dizer que só agora que comecei a me entender realmente com o ballet, sabe? Cada dia é um aprendizado novo! O bailarino adulto tende a ser muito ansioso, tem sede de conhecimento e pressa de aprender. Eu era assim quando comecei. Mas a verdade é que o processo é bem lento, gradual, e cada mínimo detalhe importa. Porque no ballet, se você não entende cada passo, cada início, meio e fim de um movimento, isso vai lhe custar caro mais pra frente, na hora de dançar uma coreografia, por exemplo. Mas, por outro lado, o resultado em nosso corpo torna-se evidente muito rápido. Mais do que quando se malha em academia. - Flexibilidade? Acreditem: você vai desenvolve-la com o tempo! Não pode fazer corpo mole, aula de alongamento no ballet não é igual a aula de alongamento da academia: a gente dá uma sofrida, sim. Mas o resultado chega em meses, quando se dedica com disciplina. Quanto mais vezes na semana você se alongar, melhor. - Quando iniciar na sapatilha de ponta? É de fato muito relativo, é necessário que você aprenda todos os movimentos e passos do ballet primeiro, para que tenha seguraça e consciência corporal do que está fazendo, assim terá dominio sobre a sapatilha de ponta. Cabe a avaliação do seu professor(a). - Qual a sapatilha ideal? Cada modelo funciona para uma pessoa, é necessário que se experimente, com a orientação do seu professor achará o modelo certo. A dor será inevitável, mas alguns modelos podem te oferecer um mínimo a mais de conforto. - Vergonha de tirar uma dúvida em sala de aula? Não tenha! Sua dúvida pode ser a mesma de sua colega. Quando você tira uma dúvida você aprende mais, logo a meta daquela aula é cumprida. Isso te levará a outros níveis na dança e na vida.
RIO - Imagine se divertir dançando "All the single ladies", de Beyoncé, e ainda queirmar 400 calorias? Essa ótima combinação faz parte da aula de dance clipe, dada pelo professor Justin Neto para famosas como Marina Ruy Barbosa, Deborah Secco e Juliana Paes. Agora, ela pode ser vista também na filial do Leblon da rede de academias Bodytech.
- É uma aula que queima 400 calorias sem nem perceber. Algumas pessoas com habilidades para dança chegam a perder o dobro. Mas qualquer pessoa pode fazer. A intenção é fazer com que as mulheres se sintam poderosas e pratiquem atividades físicas que mexem com todo o corpo - diz Justin, que foca os movimentos no exercício da perna, bumbum e abdômen.
O namoro da moda com o esporte começou no fim do século XIX, quando a opressão de espartilhos e crinolinas deu lugar a um traje de lazer que incluía paletó de tweed, saia ampla e blusas com mangas bufantes.
De lá para cá, a moda segue de mãos dadas com o esporte, apostando em tecidos tecnológicos, recortes à laser e tênis de alta performance. Nada é exclusivo dos atletas: itens esportivos estão no prêt-à-porter e na noite.
Se o biquíni foi inventado em 1946, o maiô é usado pelas mulheres desde o inicio do século XX. A partir dos anos 20, foi diminuído de tamanho para mostrar mais o corpo. A lógica é simples: conforme as mulheres ganhavam mais liberdade e funções no espaço público, exibiam mais os seus corpos.
Se você está de férias, uma boa dica é não parar de exercitar o seu corpo. A maioria de nós teremos em médias duas semaninhas de recesso, aproveite para fazer um curso de férias, uma modalidade diferente...
BENEFÍCIOS DO MÉTODO PILATES
Como resultado do método Pilates, detecta-se benefícios relacionados à compreensão do próprio corpo, como aumento de força, maior controle muscular, integração corpo e mente, melhora da capacidade respiratória, aumento da flexibilidade, fortalecimento, correção da postura, reestruturação do corpo, prevenção de lesões, aumento da consciência corporal, aumento da auto-estima e alivio de dores musculares.
A cidade de Joinville, no Norte catarinense, em julho, torna-se palco do maior festival de dança do mundo (segundo o Guinness, desde 2005). Durante os onze dias do Festival de Dança de Joinville, a maior cidade de Santa Catarina recebe milhares de bailarinos, profissionais de dança e turistas de todos os cantos do Brasil e de outros países. Com as temperaturas amenas, típicas do Sul do país, Joinville concentra, no período do festival, boa parte dos turistas que usufruem das belezas naturais da região.
O Festival de Dança de Joinville apresenta espetáculos de sete gêneros de dança: neoclássico, clássico de repertório, contemporâneo, jazz, sapateado, danças populares e danças urbanas. Além de apresentações na arena principal (Centreventos Cau Hansen), com ingressos pagos, acontecem centenas de espetáculos gratuitos pela cidade. Praças, shoppings e até hospitais se transformam para receber as apresentações, envolvendo turistas e a comunidade no mundo da dança.
DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO
Petite Mort, de Jirí Kylián, com a São Paulo Companhia de Dança é uma das atrações da noite de abertura do 34º Festival de Dança de Joinville. Foto: Willian Aguiar
Em 2016, o Festival de Dança de Joinville será realizado de 20 a 30 de julho e vai reunir 437 grupos e escolas de dança de 22 estados e o Distrito Federal, além de bailarinos de outros países como Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai e Alemanha. Serão apresentadas 1.188 coreografias em sete gêneros de dança. Recebe, anualmente, 6.500 participantes entre bailarinos, estudantes, professores, profissionais e artistas convidados.O público que assiste às apresentações ultrapassa 230 mil pessoas, em 240 horas de espetáculos, 200 delas gratuitas.
Na Noite de Abertura, 20 de julho, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) apresenta três coreografias: Petite Mort, de Jiri Kylian; Suíte para Dois Pianos, de Uwe Scholz; e Gnawa, de Nacho Duato. O espetáculo vai contar com ferramentas de acessibilidade, como áudio-descrição e libras.
Criada em janeiro de 2008 pelo Governo do Estado de São Paulo e gerida pela Associação Pró-Dança, a companhia tem direção de Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A Companhia se caracteriza por realizar montagens de excelência artística, com trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI. Suas atuações vão de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais.
Para na Noite de Gala, 25 de julho, o palco principal do Festival vai dar vida a um conto de fadas. O espetáculo Cinderela, do coreógrafo espanhol Gustavo Ramirez Sansano, será apresentado pelo Balé Teatro Guaíra (BTG). Uma das mais importantes companhias de dança do Brasil, o BTG foi criado pelo Governo do Estado do Paraná em maio de 1969 e por mais de 40 anos vem criando um vasto repertório que já ultrapassa o número de 140 coreografias, assinadas por artistas como Maurice Bèjart, Milko Sparemblek, Tatiana Leskowa, John Butler, Rodrigo Pederneiras, Olga Roriz, Henrique Rodovalho e muitos outros.
A Mostra Contemporânea de Dança é outro espaço na programação do Festival de Joinville que reúne companhias profissionais com espetáculos de sucesso. Em 2016 o público confere três coreografias: D.G.LO, dia 22, às 22h; Soluto, dia 29, às 22h, e Kodak, no dia 30, às 15h, por se tratar de um espetáculo infantil. Todos serão apresentados no Teatro Juarez Machado.
A Estímulo Mostra de Dança, que serve para fomentar e valorizar os grupos que criaram uma relação de participação forte e contínua com o evento, ocorre nos dias 26 e 28. Dois grupos foram selecionados pela Curadoria Artística para mostrar seus trabalhos na terceira edição da Mostra: Cia do Teatro Alberto Maranhão, que vai se apresentar no dia 26; e o Ballet da Cidade de Santos, que sobe ao palco dia 28. As apresentações são no Teatro Juarez Machado, sempre às 22h.
MOSTRA COMPETITIVA E MEIA PONTA
As apresentações da Mostra Competitiva ocorrem de 21 a 24 e de 26 a 29 de julho, no Centreventos Cau Hansen, palco principal do Festival, sempre a partir das 19h. Em 2016, foram recebidas inscrições de 3.045 coreografias, representando um aumento de 25% em relação ao ano passado. Os pequenos também competem no Festival de Joinville no Meia Ponta. Nesta edição, o evento que reúne o talento infantil no Festival de Dança de Joinville ocorre de 23 a 25 de julho, no Teatro Juarez Machado.
PALCOS ABERTOS
As apresentações gratuitas dos Palcos Abertos em 2016 serão na Feira da Sapatilha, na Praça Nereu Ramos, no Centro de Joinville, no Garten Shopping, Shopping Mueller e Shopping Cidade das Flores, de 20 a 30 de julho. Também acontecem apresentações especiais de grupos selecionados em hospitais de Joinville.
CURSOS
O Festival de Dança de Joinville continua reforçando sua característica didática, já que reúne estudantes de dança de todas as partes do país e do exterior nos seus cursos. Em 2016 serão 76 cursos, 35 professores e 2.790 vagas. Entre as novidades dos cursos do 34º Festival de Dança estão o de Barra à Terre, o de Preparação Física para Bailarinos, o de RP2 e o Modern Jazz.
X SEMINÁRIOS DE DANÇA
Seguindo a linha de aperfeiçoamento e troca de experiências, um espaço de reflexão acadêmica também está mais uma vez garantido no Festival de Dança de Joinville, com a realização do X Seminários de Dança. Este ano ele ocorre nos dias 27 e 28 de julho, com o tema “Dança não é (só) coreografia”. A 10ª edição do “Seminários de Dança” será coordenada pela Doutora em Teatro e Mestre em Comunicação e Semiótica, Jussara Xavier. A programação conta com palestras, conferências dançadas e apresentação de trabalhos acadêmicos. As inscrições e toda a programação didática do festival podem ser conferidas no site www.festivaldedanca.com.br.
FEIRA DA SAPATILHA
A maior feira do setor da América Latina sempre tem novidades não apenas para bailarinos, mas também ao público em geral. Em 2016 houve um aumento de 20% na área para expositores, na praça de alimentação e na área externa da feira, garantindo maior conforto e oferta de produtos.
MAIOR A CADA ANO
Um festival maduro, consistente e que vem crescendo a cada ano. Realizado pela primeira vez em 1983, na Sociedade Harmonia Lyra, foi um concurso de dança entre escolas, que reuniu 40 grupos e cerca de 600 participantes. No ano seguinte, passou para o Ginásio Ivan Rodrigues, onde permaneceu até 1997. Em 1998, foi inaugurado o Centreventos Cau Hansen, arena multiuso com capacidade para 4,5 mil pessoas sentadas e que a partir desta data se tornou o palco principal do festival. A cada ano os números do evento surpreendem pela sua pujança.
SOBRE O FESTIVAL
O 34º Festival de Dança de Joinville é apresentado pelo Ministério da Cultura e Banco Itaú, Lei de Incentivo à Cultura. O patrocínio é do Fundo Estadual de Incentivo à Cultura (Funcultural), por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte do Governo do Estado de Santa Catarina, Grupo RBS e Beto Carrero World. Tem apoio de O Boticário na Dança e a colaboração da Folha de São Paulo. A promoção é da Fundação Cultural de Joinville e Prefeitura de Joinville, com realização do Instituto Festival de Dança de Joinville.
SERVIÇO
34º Festival de Dança de Joinville De 20 a 30 de julho de 2016 Local: Centreventos Cau Hansen Av José Vieira, 315 – Bairro América – Joinville/SC Ingressos: a partir de R$ 20,00 Vendas on-line: www.ticketcenter.com.br
Arena do Centreventos Cau Hansen:
Noite de Abertura (20 de julho) e Noite de Gala (25 de julho) – 20 horas Noites Competitivas (21, 22, 23, 24, 26, 27, 28 e 29 de julho – 19 horas Noite dos Campeões (30 de julho) – 19 horas
Teatro Juarez Machado (anexo ao Centreventos):
Mostra Contemporânea de Dança (22 e 29 de julho) – 22 horas Mostra Contemporânea de Dança (30 de julho ) – 15 horas (infantil) Meia Ponta (23 e 24 de julho) – 14h e 16 h Meia Ponta (25 de julho) – 14 h (Tarde dos Campeões)
Pela cidade:
Apresentações de dança em shoppings, praças, Feira da Sapatilha e hospitais (20 a 30 de julho, diversos horários).