O passo plié é um dos mais importantes do ballet clássico e sua execução incorreta, no que tange aos desalinhamentos articulares dos membros inferiores, pode vir a gerar lesões musculoesqueléticas em quadris, joelhos, tornozelos e pés dos bailarinos. Caracterizado pela flexão simultânea das articulações coxofemorais, femorotibiais e talocrurais, o plié deve ser executado com a manutenção da rotação externa de coxofemorais ou en dehors, sem que se faça, para isso, a rotação externa da tíbia e ou do pé de maneira compensatória. Segundo os preceitos técnicos, uma correta execução de todas as fases do passo plié deve contar com:
(1) a estabilização do arco longitudinal do pé ou do médio pé;
(2) o posicionamento e a estabilização da pelve na posição neutra; e
(3) o alinhamento entre o joelho e o 2º dedo do pé ipsilateral.
Estes critérios devem ser repetidamente trabalhados para que a bailarina(o) consiga, gradualmente, atingir a plenitude de linhas e amplitudes de movimento exigidas pela modalidade.