A DANÇA
INTRODUÇÃO:
A dança pode ser considerada a primeira manifestação do emocional humano e como qualquer manifestação cultural, dependendo de sua origem, usa linguagens diferentes. Assim como a folclórica relata exclusivamente a realidade de uma comunidade, outras como o Ballet Clássico e as danças modernas não conhecem fronteiras, são universais. Não se deve esquecer, contudo, que a dança dos camponeses da Europa foi o alicerce sobre o qual toda dança hoje, contemporânea, portanto está baseada.
A DANÇA
A dança é a arte do movimento e da expressão, onde a estética e a musicalidade prevalecem.
Na sua forma elementar, a dança é a necessidade natural e instintiva do homem de exaurir, pela movimentação, um estado emocional.
De um improviso desordenado a uma forma disciplinada, a dança acompanhou a evolução do homem, aperfeiçoando-se à medida que ele se civilizava.
A dança – ciência ou arte – apresenta-se como o entendimento completo das possibilidades físicas do corpo humano, que permite exteriorizar um estado emocional latente (oculto, subentendido) pelo jogo de músculos, segundo as leis naturais do ritmo e da estética, que quer dizer “o sentimento da beleza na natureza, nos objetos e nas artes”. Sendo o corpo humano o instrumento da arte e da dança, é necessário discipliná-lo e desenvolvê-lo a fim de que atinja, por meio de movimentos harmônicos e coordenados, toda a plasticidade, pureza de linhas e expressão possíveis. Se o sentido da estética é indispensável a dança, a musicalidade e o ritmo são fundamentais.
É impossível dançar sem musicalidade e ritmo. Estes dois sentimentos atraem fortemente a criança que deseja estudar balé.
De um modo geral, a pratica da dança permite desenvolver e enriquecer as qualidades do homem no seu físico, na sua mente e na sua psique (a alma). A beleza corporal, a visão, a precisão, a coordenação, a flexibilidade, a tenacidade, a imaginação e a expressão são a essência do ensino da dança.
UM POUCO DA HISTÓRIA DO BALLET CLÁSSICO
O Ballet clássico é o desenvolvimento e a transformação da dança primitiva, que baseava-se no instinto, para uma dança formada de passos diferentes, de ligações, de gestos de figuras previamente elaborados para um ou mais participantes.
A historia do ballet começou a 500 anos atrás na Itália. Nessa época os nobres italianos divertiam seus ilustres visitantes com espetáculos de poesia, musica mímica e dança. Esses divertimentos apresentados pelos cortesãos eram famosos por seus ricos trajes e cenários muitas vezes desenhados por artistas célebres como Leonardo da Vinci. O primeiro ballet registrado aconteceu em 1489, comemorando o casamento do Duque de Milão com Isabel de Árgon. Os ballets da corte possuíam graciosos movimentos de cabeça, braços e tronco e pequenos e delicados movimentos de pernas e pés, estes dificultados pelo vestuário feito com material e ornamentos pesados.
Era importante que os membros da corte dançassem bem e, por isso, surgiram os professores de dança que viajavam por vários lugares ensinando danças para todas as ocasiões como: casamentos, vitórias em guerra, alianças políticas, etc.
Quando a italiana Catarina de Medicis casou com o rei Henrique II e se tornou rainha da frança, introduziu esse tipo de espetáculo na corte francesa, com grande sucesso.
O mais belo e famoso espetáculo oferecido na corte desses reis foi o “Ballet Cômico da Rainha”, em 1581, para celebrar o casamento da irmã de Catarina. Esse ballet durava de 5 a 6 horas e fez com que a rainha fosse invejada por todas as outras casas reais européias, além de ter uma grande influencia na formação de outros conjuntos de dança em todo o mundo.
O Ballet tornou-se uma regularidade na corte francesa que cada vez mais o aprimorava em ocasiões especiais, combinando dança com música, canções e poesia e atinge ao auge de sua popularidade quase 100 anos mais tarde através do rei Luiz XIV.
Luis XIV, rei com 5 anos de idade, amava a dança e tornou-se um grande bailarino e com 12 anos dançou pela primeira vez, no ballet da corte. A partir daí tomou parte em vários outros ballets aparecendo como um deus ou alguma outra figura poderosa. Seu titulo “Rei do Sol”, vem do triunfante espetáculo que durou mais de 12 horas. Este rei fundou em 1661, a Academia Real de Ballet e a Academia Real de Música e 8 anos mais tarde, a Escola Nacional de Ballet. O professor Pierre Beauchamp, foi quem criou as 5 posições dos pés, que se tornaram a base de todo aprendizado acadêmico do ballet clássico. A dança se tornou mais que um passatempo da corte, se tornou uma profissão e os espetáculos de ballet foram transferidos dos salões para teatros.
Em princípios, todos os bailarinos eram homens, que também faziam os papeis femininos, mas no fim do século XVII, a Escola de Dança passou a formar bailarinas mulheres, que ganharam logo importância, apesar de terem seus movimentos ainda limitados pelos complicados figurinos.
Uma das mais famosas bailarinas foi Marie Camargo, que causou sensação por encurtar sua saia, calçar sapatos leves e assim poder saltar e mostrar os passos executados. Com o desenvolvimento da técnica da dança e dos espetáculos profissionais, houve necessidade do ballet encontrar, por ele próprio, uma forma expressiva, verdadeira, ou seja, dar um significado aos movimentos da dança. Assim no final do século XVIII, um movimento liderado por Jean-Georgios Noverre, inaugurou o “Ballet de Ação”, isto é, a dança passou a ter uma narrativa, que apresentava um enredo e personagens reais, modificando totalmente a forma do Ballet de até então.
UMA DIFERENÇA QUE PRECISA SER EXPLICADA
É muito difícil explicar a diferença entre dança clássica e balé.
A dança clássica baseia-se nas cinco posições dos pés, criadas, originalmente, no séc. XVII, por Pierre Beauchamps. São posições de base que permite ao bailarino movimentar-se em qualquer sentido. São essas posições que lhe dão a segurança e a estabilidade necessárias para dançar. E foi a partir dessas posições que foram criados os passos, muitos deles inspirados em danças regionais e folclóricas.
Por muito tempo dança clássica e balé clássico foram sinônimos. Mas com o aparecimento de novas concepções coreográficas, o balé dividiu-se em baléclássico e balé moderno.
O balé clássico continuou a ser sinônimo de dança clássica. O balé moderno é baseado em novas concepções coreográficas e usa todos os princípios e figuras do balé clássico, transformando e modernizando essas figuras, estilizando movimentos basicamente clássicos.
Em resumo, o balé moderno ou contemporâneo é uma concepção puramente coreográfica, derivada do balé clássico.
Para dançar o balé moderno, é necessário saber o clássico.
CONCEPÇÕES BÁSICAS DO BALÉ
DOS PÉS:
O balé foi baseado na concepção que ao virar os pés e as pernas para os lados externos do corpo, isto é, para fora, não somente se conseguia atingir mais estabilidade e maior facilidade na movimentação, como também maior beleza de linhas.
En dehors significa para fora, e é um movimento adquirido lentamente sem ser forçado.
Portanto, em Balé, o principio básico mais importante é o de aprender a virar as pernas para os lados, com as coxas acompanhando as pontas dos pés. É importante adquirir a facilidade de virar as pernas en dehors a partir da coxa até os pés, sem ajuda dos quadris e do corpo. As nádegas, porem, devem ser apertadas ao máximo para ajudar a virar o interior das coxas.
En dehors = para fora, significa também a direção em que se movimenta a perna da frente par trás e ainda a direção em que o corpo gira. (na mesma direção das agulhas de um relógio).
AS POSIÇÕES DOS PÉS
1ª POSIÇÃO: FIGURA 1
Calcanhar com calcanhar formando uma linha reta de 180 , joelhos esticados. Cuidar para não deixar os pés caírem para frente.
2ª POSIÇÃO: FIGURA 2
Separam-se as pernas na direção da primeira posição, numa distancia calculada de um pé e meio entre os dois calcanhares, joelhos bem estendido.
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3ª POSIÇÃO: FIGURA 1
O Calcanhar de uma das pernas vem de encontro ao meio do outro pé, joelhos bem estendidos e pés para fora.
4ª POSIÇÃO CROISÉ: FIGURA 2
Os pés são paralelamente separados, com uma distancia de um pé entre os dois, o calcanhar frente a ponta do outro pé, na altura da primeira junta do Halux, (dedo grande). Joelhos bem estendidos. E a posição mais difícil de ser bem executada e só deve ser feita por alunos com um certo adiantamento.
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4ª POSIÇÃO OUVERT (ou effacée) FIGURA 1
Os pés são paralelamente separados pela distancia de um pé entre os dois, calcanhar frente a calcanhar. Joelhos bem estendido.
5ª POSIÇÃO: FIGURA 2
Pé paralelo a outro. Calcanhar de um pé frente a ponta do outro pé, na altura do dedo grande (halux).
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DAS MÃOS
A – posição para principiantes, a cuidar principalmente na barra.
O polegar encosta no dedo ,médio e o anular acompanha o dedo médio.
B – mais tarde já não é preciso encostar, basta esconder naturalmente o polegar, sem forçá-lo para dentro.
C - a palma da mão deve sempre estar virada para dentro ou para baixo. Nunca para fora ou para cima, salvo em coreografias especiais.
D – posição da mão no arabesque.
E – posição errada.
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DOS BRAÇOS
Os braços são fatores importantíssimos no balé, eles devem ser a moldura que completa o quadro de figuras dançantes, valem pela detalhe, pelo acabamento, pela qualidade da obra de arte e completam seu valor.
POSIÇÕES DOS BRAÇOS SISTEMA RAD (Royal Academy of Dance)
BRÁS BAS – posição de descanso ou preparação, braços redondos, ombros baixos, e palmas para dentro. Cuidar de não encostar as mãos nas coxas e deixar um espaço entre os braços e o corpo.
FIGURA (A): Brás Bas Para preparação de alguns passos mãos mais separadas.
FIGURA (B): Brás Bas Usado em PORT DE BRAS mãos nais juntas.
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1ª POSIÇÃO:
As mãos devem estar na altura do estomago e ombros sempre baixos.
2ª POSIÇÃO:
A 2ª posição baixa é usada para pequenos passos com glissade, assemblée e petits echappé.
Os braços na 2 posição estão sempre a frente do corpo.
Figura Completa: 2ª posição normal e em pontilhado, a 2ª posição baixa
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3ª POSIÇÃO:
É a fusão da 1ª com a 2ª posição.
3ª posição em "oposição", isto é, o braço dobrado, oposto à perna da frente
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4ª POSIÇÃO:
É a fusão da 2ª com a 5ª.
4ª posição em "oposição", Braço levantado oposto à perna da frente.
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5ª POSIÇÃO:
Não colocar os braços muito para trás, pois é necessário que se veja as mãos somente com o levantar dos olhos sem mexer a cabeça. Cuidar para não levantar os ombros.
(É a fusão da 2ª com a 5ª posição)
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O CORPO NA BARRA
A postura do corpo na barra é a base da estabilidade de um bailarina. O corpo deve estar reto e natural, com o peso bem distribuído entre as pernas e pés. Quando um pé estiver com o calcanhar fora do chão, o peso do corpo deverá estar totalmente em cima da perna de sustentação, e distribuído igualmente em toda a superfície do pé. (perna de base)
O pé que esta no chão não deverá jamais cair para frente.
O corpo na barra não deve cair, nem para frente, nem para trás, e o aluno deve poder levantar a mão que segura a barra sem cair, permanecendo no seu prumo de equilíbrio.
A base deste equilíbrio é a espinha dorsal.
DO CORPO E DAS PERNAS
Uma bailarina deve se considerar o centro de um quadrado imaginário. Deste centro se irradiam as oito linhas que indicam a sua posição perante o palco.
ÉPAULEMENT
ÉPAULE quer dizer ombro.
Épaulemnt é o primeiro sentimento de harmonia e beleza que o aluno principiante sente na dança clássica.
Primeiramente o aluno faz seus exercícios de frente para o professor até que tenha controle do seu corpo.
Porteriormente se introduzem certos detalhes que darão um primeiro sentido de arte na dança.
O primeiro detalhe é o épaulement.
Concepções de CROISÉ EFFACÉ
As direções do corpo são:
1 – En face
2 – Croisé
3 – Effacé ou Ouvert
4 – Écarté
As direções das pernas são:
1 – Devant = frente
2 – De cote = lado
3 – Derriére = atrás
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FUNÇÕES DOS EXERCÍCIOS
O trabalho de classe, após um aquecimento sempre inicia-se na barra. Este trabalho de preparação para o centro é consciencioso.
Na barra, o trabalho desenvolve-se como atividade muscular especifica através da execução dos exercícios localizados numa ordenação estável e coordenada, trabalhando o corpo de forma global, sincronizada e harmoniosa. Isto ocorre como preparação de colocação e postura do corpo, definindo o equilíbrio e sustentação do eixo anatômico, desenvolvendo também o trabalho de alongamento, flexibilidade, tônus e fortalecimento muscular, dando clareza, consciência, embasamento e rapidez dos movimentos. Estes requisitos são solicitados necessariamente para o desenvolvimento posterior da atividade no centro.
ORDENAÇÃO DOS EXERCÍCIOS NA BARRA
1 – Battement Tendu 1 posição
2 – Demi-plié e grand-plié
3 – Battement tendu 3 ou 5 posição
4 – Battement jeté
5 – Battement fondu
6 – Rond de jambé
7 – Battement frappé
8 – Petit battement sur Le cou de pied
9 – Adágio
10 – Rond de jambe en`lair
11 – Grand battement
12 – Alongamento e extensão na barra.
FUNÇÕES DOS EXERCÍCIOS.
DEMI-PLIÉ: meia flexão dos joelhos.
Flexão de joelho onde se deve fazer força no músculo da coxa para não deixar o joelho cair para frente, forçando ao máximo o tendão do calcanhar e mantendo este totalmente apoiado no chão, sem perder contato.
GRAND-PLIÉ: grande flexão dos joelhos.
Total flexão de joelhos, obrigando a perder o contato do calcanhar com o chão, ficando o pé na meia ponta.
O grand-plié começa com o demi-plié, estes são de grande importância para virar as pernas en dehors, a partir dos quadris e interior das coxas. Também aumenta a força das pernas, pois para executar corretamente o grand-plié é necessário descer e subir com a força das coxas e nunca com a do corpo (que deve permanecer reto) ou das costas (que devem estar bem presas e aprumadas), o estomago deve estar pra dentro.
Deve-se cuidar muito para que os joelhos flexionem sempre na direção da ponta dos pés, forçando a abertura da parte interna das coxas, apertando as nádegas e mantendo o corpo e as costas retas. O grand-plié não deve ser executado de maneira brusca.
BATTEMENT TENDUE: batidas esticadas.
É a base de toda a técnica, pois faz trabalhar todos os músculos e ligamentos da perna.
A perna deve ir ao degagé o mais longe possível, sem alterar a posição dos quadris. A distância máxima no degagé é individual e depende do comprimento da perna. O peso do corpo deve estar na perna de base (sustentação) e o aluno ao tirar a perna do degagé do chão e a mão da barra deve permanecer imóvel num perfeito equilíbrio.
O aluno não deve apoiar a ponta do pé (forçar ou descansar), quando fizer o degagé. A perna de sustentação deverá estar alongada ao máximo e as nádegas contraídas.
BATTEMENT JETÉ ou BATTEMENT GLISSÉ:
JETÉ (atirar, lançar)
GLISSÉ (escorregar, arrastar)
Battement tendus jetés – ou glissés – são iguais a battemet tendus simples. Apenas a perna que trabalha, em vez de fazer degagé no chão, levanta a uma altura aproximada de 6 a 10cm do chão cada vez e retorna a posição inicial.
Para executar o battement tendu jeté, o aluno deve arrastar fortemente o pé no chão cada vez que a perna sai, havendo, portanto, um melhor trabalho do pé, o qual deve ser esticado ao máximo, assim como o músculo da coxa e a perna toda. Ao voltar à quinta posição, o pé deve relaxar. O movimento do jeté deve ser preciso e seco e não se deve levantar o quadril.
BATTEMENT FONDU
É um exercício no qual os dois joelhos flexionam e estendem ao mesmo tempo, sendo que a perna do chão sustenta o peso do corpo e a outra dobra a altura do cou-de-pied e estende a frente, ao lado e atrás, em degagé no chão ou no ar a 45 ou 90 graus.
Battement fondu é a base do desnvolvimento do ballon, este é a elasticidade indispensável para aumentar a altura e dar beleza aos saltos. Portanto é o mecanismo do pulo e dos saltos, quando estes forem executados por uma perna só ou terminarem numa perna só.
ROND JAMBÉ – voltas ou círculos da perna .
Existem dois tipos de ronds de jambe: par terre e en Lair.
PAR TERRE: é um exercício circular feito para soltar a perna do quadril de from que ele possa trabalhar para frente, ao lado e atrás independentemente, adqirindo assim uma liberdade indispensável para a técnica da dança e do equilíbrio. A perna se movimenta em todas as direções.
EN LAIR: além de exigir total independência da coxa em relação ao quadril, exige também total liberdade e independência da parte da perna que vai do joelho a ponta do pé, que deve fazer movimento semi-circulante, sem mexer a coxa.
Os ronds jambe podem ser en dehors e en dedans.
BATTEMENT FRAPPÉ: batido.
Exercício muito importante para o trabalho dos pés, das pontas e para adquirir movimentos rápidos e precisos, indispensáveis ao que se chama “ataque” nos movimentos de técnica perfeita, é o exercício que da rapidez às pernas e agilidade aos pés, ao ser executado, deve mostrar a tensão dos músculos da coxa, panturrilha e colo de pé.
PETTI BATTEMENT SUR LE COU-DE-PIED: pequena batida sobre o peito do pé.
Exercício para dar liberdade a articulação dos joelhos. É o principal exercício de preparação para a rapidez, consciência e clareza nas batidas necessárias para bateria, onde a partir de um salto o bailarino ainda no ar deve rapidamente abrir e cruzar as pernas, trocando nas batidas a posição dos pés (pernas e pés completamente estendidos).
ADÁGIO: lento
A proposta deste exercício é desenvolver a capacidade e controle de sustentação das posições, o alongamento constante o equilíbrio a estética e coordenação harmoniosa das linhas do corpo, a extensão e elevação das pernas permitindo ao bailarino a execução clara e precisa dos movimentos.
GRAND-BATTEMENT: grande battement
Exercício que tem o mesmo princípio do battement tendu, porem a perna continua e se eleva a uma altura de 90 graus, ou mais. O importante na execução deste movimento é a facilidade e a leveza que a perna deve ter ao subir, sem mexer o resto do corpo, completamente independente em seu esforço. Inicia-se a uma altura de 45 graus, até que o controle total do movimento permita ao aluno elevar a perna a 90 graus.
ALONGAMENTO E EXTENSÃO NA BARRA.
O exercício de alongamento e extensão tem como função desenvolver os músculos e tendões tornando-os longos e fortes, o que auxilia no aumento da capacidade de flexibilidade articular e assim, mantém um trabalho constante de preparação e condicionamento físico para as aptidões necessárias para o trabalho de um bailarino.
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